A edição do The Washington Post escreveu que, com o avanço do aquecimento global, a Rota Marítima do Norte pode se tornar uma espécie de canal de Suez para a Rússia.
A revista ainda acrescenta que a Rússia terá o controle sobre uma via estratégica, obtendo receitas da navegação e dos serviços de quebra-gelos.
As embarcações que percorrerem a principal via ártica da Rússia gastarão menos tempo em suas viagens, o que torna a rota muito mais atrativa e financeiramente vantajosa. O derretimento pode provocar o surgimento de corredores navegáveis na área em questão, que podem ser usados por petroleiras.
O cientista político comentou a publicação da mídia norte-americana.
"A Rota do Mar do Norte, assim como a plataforma do Ártico, há muito que atrai a atenção de nossos concorrentes geopolíticos. E há relatos, opiniões, segundo os quais teriam se formado condições ambientais que permitiriam à Rússia obter algumas vantagens. Isso, segundo dizem,
"É óbvio que este é o começo de um ataque em grande escala nessa direção. Como todos os fundos investidos em infraestrutura, os acordos relativos à Rota Marítima do Norte incomodam os americanos, agora no Ocidente dirão que é necessário reconsiderar o uso da Rota do Mar do Norte, torná-la internacional, universal. Eu acho que essa nova 'honestidade' de usar as conquistas e o patrimônio da Rússia será discutida", conclui Asafov.