No último domingo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse em entrevista à Sputnik que o presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco tinham concordado em manter o diálogo com foco no conflito sírio e, especialmente, na situação na zona de desescalada de Idlib, na sequência do encontro entre os representantes de Rússia, Turquia e Irã em Teerã, no último final de semana.
De acordo com o Wall Street Journal, Washington estaria ponderando sobre atacar forças russas ou iranianas na Síria caso essas ajudem as tropas leais ao presidente sírio, Bashar Assad, na possível ofensiva em Idlib, a qual, segundo Ancara, poderia levar a um verdadeiro banho de sangue.
"Síria, Rússia e Irã devem saber que os Estados Unidos e o resto do mundo estão assistindo bem de perto e tomarão ações apropriadas se um novo massacre ocorrer em Idlib", disse o representante do Pentágono Sean Robertson em entrevista à Sputnik nesta segunda-feira.