Reino Unido promete resposta 'dura' caso armas químicas sejam usadas na Síria

© AP Photo / Hassan AmmarMísseis cruzam horizonte de Damasco durante ataque dos EUA contra Síria, 14 de abril de 2018
Mísseis cruzam horizonte de Damasco durante ataque dos EUA contra Síria, 14 de abril de 2018 - Sputnik Brasil
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O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, prometeu uma resposta "poderosa e unida" em caso de uso de armas químicas pelas Forças de Segurança do governo sírio.

Mais cedo nesta terça-feira (11), o Centro russo para a Reconciliação da Síria afirmou que uma filmagem para forjar o uso de armas químicas teve início na província de Idlib. Um ativista de direitos humanos da Síria disse também, à Sputnik, que dezenas de integrantes dos Capacetes Brancos teriam chegado da Turquia à região de Idlib para realizar a falsa operação. Ele afirmou que eles carregavam tanques de um gás desconhecido consigo, o que militares russos identificaram como sendo uma substância tóxica baseada em cloro.

"Se o regime da Síria repetir o terrível uso de armas químicas então nossa resposta será forte e unida", disse Hunt no Twitter.

​A Rússia alertou sobre o um possível ataque falso ainda em agosto. O porta-voz do Minstério da Defesa da Rússia, Major General Igor Konashenkov disse que terroristas do movimento Tahrir al-Sham, aliados do Jabhat Fatah al Sham, organização banida na Rússia, estariam preparando o ataque químico falso para provocar uma intervenção estrangeira no na Síria. O que, assim como a declaração de Hunt, já vem sendo sinalizado por outras autoridades.

Fábrica de armas químicas em Aleppo (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Moradores de Idlib relatam filmagem de encenação com armas químicas
Na segunda-feira (10), o conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, afirmou que os EUA, o Reino Unido e a França estão de acordo que qualquer uso de armas químicas por parte do governo da Síria resultaria em um ataque "muito mais forte" do que os ataques anteriores.

O último ataque ocidental contra o território sírio aconteceu em abril, após um incidente com armas químicas na cidade de Douma, pelo qual o governo da Síria foi responsabilizado pelo Ocidente.

O governo de Bashar Assad, no entanto, negou qualquer participação no ataque e afirmou que o mesmo se tratava de uma farsa. A Síria ainda enfatiza que descartou suas armas químicas sob a supervisão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

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