Mais cedo nesta terça-feira (11), o Centro russo para a Reconciliação da Síria afirmou que uma filmagem para forjar o uso de armas químicas teve início na província de Idlib. Um ativista de direitos humanos da Síria disse também, à Sputnik, que dezenas de integrantes dos Capacetes Brancos teriam chegado da Turquia à região de Idlib para realizar a falsa operação. Ele afirmou que eles carregavam tanques de um gás desconhecido consigo, o que militares russos identificaram como sendo uma substância tóxica baseada em cloro.
"Se o regime da Síria repetir o terrível uso de armas químicas então nossa resposta será forte e unida", disse Hunt no Twitter.
If the regime in Syria repeats its horrible use of chemical weapons then our response will be strong and united. Discussed with @SecPompeo this afternoon how we uphold the global ban and avoid an entirely manmade disaster #EyesonIdlib
— Jeremy Hunt (@Jeremy_Hunt) 11 de setembro de 2018
A Rússia alertou sobre o um possível ataque falso ainda em agosto. O porta-voz do Minstério da Defesa da Rússia, Major General Igor Konashenkov disse que terroristas do movimento Tahrir al-Sham, aliados do Jabhat Fatah al Sham, organização banida na Rússia, estariam preparando o ataque químico falso para provocar uma intervenção estrangeira no na Síria. O que, assim como a declaração de Hunt, já vem sendo sinalizado por outras autoridades.
O último ataque ocidental contra o território sírio aconteceu em abril, após um incidente com armas químicas na cidade de Douma, pelo qual o governo da Síria foi responsabilizado pelo Ocidente.
O governo de Bashar Assad, no entanto, negou qualquer participação no ataque e afirmou que o mesmo se tratava de uma farsa. A Síria ainda enfatiza que descartou suas armas químicas sob a supervisão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).