Em entrevista ao jornal Krasnaya Zvezda, publicada nesta quarta-feira (12), Ryzhkov explicou que, na semana passada, a moderna aeronave foi inspecionada em um aeródromo russo por 72 especialistas de 23 nações, 22 dos quais assinaram o documento final que permite os voos de observação sobre os 34 países signatários.
"Contudo, o chefe da delegação norte-americana, em violação dos termos do Tratado de Céus Abertos, e sem prestar explicações nem tampouco apontar qualquer razão, recusou-se a assinar o documento final, referindo-se a instruções diretas de Washington", assinalou Ryzhkov.
"As agências e o establishment norte-americanos não podem aceitar o fato de que a Rússia, ao criar um avião moderno de observação dotado de equipamento digital de produção russa, ultrapassou os EUA em mais de cinco ou sete anos", acredita Sergei Ryzhkov.
"Insistimos que os EUA voltem à via do Tratado de Céus Abertos e exigimos que aclarem a situação de acordo com os termos do tratado", ressaltou.