A Anistia fez uma abaixo-assinado pedindo uma rápida resposta do Estado brasileiro e afirma ter coletado apoio de 165 mil pessoas em países como Argentina, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Peru, Portugal, Espanha e Suécia. Agora, passa a circular pela cidade com um LED em um caminhão que exibe frases do tipo: "Ainda não temos respostas" e "Sr. general Richard Fernandez Nunes [secretário de segurança do Rio]: Quem Matou Marielle?".
"São informações que dizem que a munição foi desviada de um lote pertencente à Polícia Federal, que a arma utilizada é de uso restrito da Polícia Civil, que as câmeras do Centro de Comando e Controle estavam desligadas naquela área [no momento do crime] (…) Diante disso, é preciso que nos expliquem o que está acontecendo. Sigilo de investigação não deve ser confundido com silêncio, é dever deles vir à público e responder. Já são seis meses e essa falta de resolução é inadmissível", afirma Jurema.
"Esse assassinato de uma vereadora no auge do seu mandato, de uma defensora de direitos humanos, uma ativista que lutava pela dignidade e contra a violência às pessoas que vivem nas favelas, [fez com que] as pessoas se mobilizassem no mundo para dizer: apesar desse Brasil ser este país onde se mata tanto, este é o momento de dizer chega", completou.