“A questão da dependência dos fornecimentos da Ucrânia está encerrada e encerrada completamente. Todos os pontos fracos que tínhamos ainda em 2014 foram superados”, salientou.
Borisov lembrou que Moscou dependia principalmente do fornecimento de motores para helicópteros, fabricados pela empresa ucraniana Motor Sich, além de turbinas e redutores para corvetas e fragatas. As empresas russas Saturn e Klimov resolveram esse problema.
"Agora estão terminando os testes e a certificação deste tipo de equipamento. A partir desse momento, são feitos os fornecimentos precisamente dos motores de fabricação russa", comunicou o vice-primeiro-ministro.
Segundo Borisov, quanto à ampla gama de produtos eletrônicos que a Rússia historicamente comprava à Ucrânia, esses fornecimentos "não tinham importância decisiva" e equipavam na sua maior parte os armamentos que já faziam parte do Exército russo, disse Borisov.
"Praticamente em quatro anos conseguimos construir nossas próprias fábricas para a produção dos componentes que nos faltavam, aqueles que recebíamos da Ucrânia. Tudo está indo bem, não há nada que suscite preocupação. A ruptura dos laços com a Ucrânia é obviamente ruim, mas podemos garantir por nós próprios a nossa segurança e o nosso complexo militar e industrial", disse o analista.
"No entanto é possível que a Ucrânia tente fazer algum tipo de competição no mercado de armamento, vendendo seus componentes para países aos quais vendemos nossas armas", concluiu Glazunov.