A ofensiva está sendo realizada a partir de várias direções. Ontem (14), no decurso da operação foram mortos mais de 10 militantes, principalmente franco-atiradores que se encontravam entrincheirados em áreas próximas das colinas Tulul al Safa, segundo informou um correspondente da Sputnik Árabe do local.
A operação é dificultada pelo relevo local: situada no deserto de As-Suwayda, a região tem muitas cavernas e fendas naturais, utilizadas pelos militantes como abrigos, contou um correspondente da Sputnik Árabe.
Segundo um oficial do exército sírio que participou da ofensiva, as forças sírias estão avançando em direção às colinas, cercando os terroristas em seus abrigos.
"Devido ao cerco, os terroristas já estão sofrendo de fome e sede. Quando todos os alimentos começaram a esgotar-se, os militantes tentaram várias vezes romper o cerco, mas em vão", comentou o oficial.
De acordo com ele, a artilharia continua atirando contra os militantes, danificando seus armazéns de alimentos e água.
"Como resultado do ataque de ontem, o exército avançou mais 3,5 quilômetros […] A operação continuará até a libertação completa da região de terroristas'', detalhou.
Anteriormente, o correspondente informou que o exército havia cercado os militantes que ocupam as principais colinas da região. A falta de comida e munições, os combates constantes, debilitam os terroristas, que em breve terão que se render, sublinhou.
Ao mesmo tempo, a aviação russa eliminou nos últimos dias plataformas de lançamento de foguetes pertencentes ao grupo terrorista Jaysh al-Izza no norte da província de Hama.
Além das plataformas, foram destruídas também peças de artilharia, munições e eliminados alguns militantes.
Era destas plataformas que os terroristas abriam fogo contra povoados nos arredores de Hama, deixando várias pessoas mortas e dezenas de feridos, a maioria crianças.