De acordo com uma carta datada de 22 de junho do presidente da WADA, Craig Reedie, e do diretor-geral Olivier Niggly ao ministro de Esportes da Rússia, Pavel Kolobkov, a Rússia deveria fornecer cópias genuínas de dados laboratoriais e "dados analíticos brutos" que permitissem identificar amostras de doping suspeitas. Depois disso, a WADA espera obter acesso apenas às amostras que, após a análise, foram identificadas como suspeitas.
No dia seguinte, a WADA anunciou que o Comitê de Revisão de Conformidade (CRC) recomendou o fim da suspensão da RUSADA. Reedie disse que o compromisso proposto foi a ideia do CRC e corresponde ao roteiro previamente desenvolvido para a restauração da agência. O status da RUSADA, porém, deve ser definitido apenas na próxima reunião da WADA em Seychelles, prevista para 20 de setembro.
Em 2015, a WADA acusou a Rússia de várias violações de doping patrocinadas pelo estado e declarou que a RUSADA não cumpria o Código Mundial Antidoping. Em agosto do ano passado, a organização divulgou um roteiro para readequação a 12 critérios que a Rússia teve que cumprir antes que um comitê pudesse recomendar a reintegração dos laboratórios do país.