A embaixada aconselhou a, no caso de uma emergência, recolher provas de possíveis maus-tratos por parte da polícia sueca garantindo simultaneamente a segurança. O corpo diplomático deve ser contactado e informado do caso.
De acordo com Zeng, citado pelo The Global Times, os pedidos de ajuda atraíram um grupo de transeuntes para o local, instando a polícia se aproximarem do pai. No entanto, a reação foi exatamente a oposta do esperado: mais policiais armados chegaram em dois carros para dispersar a multidão reunida. No que ele chamou de "pesadelo", Zeng disse que a polícia colocou a família no carro e começou a interrogá-los se eram refugiados ou se pretendiam usar a violência, antes de jogá-los na escuridão de um cemitério nos arredores de Estocolmo.
"Eu não podia imaginar isso acontecendo em qualquer país moderno, especialmente na Suécia, a cidade natal do Prêmio Nobel", disse o homem. "É tão sarcástico que eles falem sobre direitos humanos o tempo todo", acrescentou. De acordo com o veículo, Zeng ainda aguarda uma explicação um pedido de desculpas e indenização do país escandinavo.
O governo de centro-esquerda vem tentando restringir a migração, mas muitos suecos ainda reclamam que a sociedade não pode lidar com a integração de tantos recém-chegados, muitos deles muçulmanos da África e do Oriente Médio. Até agora, o país recebeu 163 mil migrantes, o maior índice per capita de toda a Europa.