Segundo o comunicado, Assange tentou obter visto para a Rússia no momento em que ele enfrentava acusações de assédio sexual na Suécia e corria risco de ser preso.
Em carta obtida exclusivamente pela agência, o programista australiano disse que "concedia autoridade total a seu amigo, Israel Shamir, para entregar e pegar seu passaporte a fim de obter um visto".
Previamente, o WikiLeaks foi acusado de ter ligações com autoridades russas, lembra a agência.
O artigo informa que Julian Assange também planejava escapar, e que seus assistentes buscavam refúgio no exterior.
Em uma das anotações internas aos colegas do WikiLeaks, a advogada de direitos humanos Renata Avila informou que "há uma possibilidade dele fugir do país em um navio brasileiro". No entanto, o ex-ministro da Justiça do Brasil, Eduardo Cardozo, informou que nunca ouviu falar do pedido de asilo para Assange.
A agência observou que os representantes do fundador australiano, que atualmente está na embaixada equatoriana em Londres, não responderam aos pedidos para comentar a tentativa de obter visto russo.
Anteriormente, foi relatado que a Suécia teria prometido não extraditar o fundador do WikiLeaks, se ele enfrentasse julgamento nos EUA.