De acordo com o ministério, citado por Reuters, o submarino Kuroshio da Força Marítima de Autodefesa japonesa, com a tripulação completa de 80 homens, chegará à região até 21 de setembro. Os exercícios nesta zona estão sendo acompanhados por três porta-helicópteros japoneses da classe Izumo.
Em agosto, o Japão disse no seu Livro Branco da Defesa que a China empreendeu grandes esforços para aumentar as suas capacidades militares e ampliar a área das suas operações militares aéreas e marítimas, em particular no mar da China Oriental (mar do Leste) e mar do Sul da China.
O Ministério das Relações Exteriores chinês, por sua vez, chama a estas declarações japonesas de infundadas e irresponsáveis.
O representante oficial da China, Geng Shuang, apelou aos países que não pertencem à região para se absterem de ações que possam pôr em causa a paz e a estabilidade no mar do Sul da China, "respeitar os esforços que os países da região realizam para resolver o problema do mar do Sul da China através de métodos pacíficos e do diálogo."
O Japão afirma que as ilhas lhe pertencem desde 1895, enquanto Pequim ressalta que os mapas japoneses feitos em 1783 e 1785 indicam as ilhas como território chinês. Depois da Segunda Guerra Mundial as ilhas passaram a ser controladas pelos EUA até o momento em que foram devolvidas ao Japão, em 1972. Taiwan e a China continental consideram que Tóquio mantém o controle das ilhas ilegalmente.