Segundo disse à edição Obozrevatel, Kiev é capaz de instalar uma base naval que se torne um sério problema para a Rússia, obrigando-a a "fazer concessões e sentar-se à mesa de negociações".
O general expressou a esperança que o Ocidente ajude a Kiev neste assunto, referindo-se a "acordos com a parte americana" sobre o aumento das capacidades de defesa da Ucrânia.
Anteriormente, as autoridades ucranianas anunciaram planos de criar uma base naval na costa do mar de Azov e transferir para a área duas lanchas blindadas. Além disso, o Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia (SNBO, sigla em ucraniano) ordenou reforçar a presença militar no mar de Azov e equipar os destacamentos da guarda costeira ucraniana com mísseis de alta precisão.
A situação da navegação no mar de Azov tem piorado desde o início deste ano. Em março, a Ucrânia deteve o navio de pesca russo Nord, acusando seu capitão de visitar ilegalmente a Crimeia "com o fim de prejudicar os interesses do Estado". Em agosto, a guarda costeira ucraniana deteve o navio-cisterna Mekhanik Pogodin com tripulação a bordo.
A Crimeia passou a integrar o território russo após um referendo convocado em março de 2014, no qual mais de 90% dos residentes locais se manifestaram a favor de voltar a fazer parte da Rússia.