"O novo acordo, que nós esperamos ser capazes de assinar com o Irã não será um acordo específico entre os dois países, nós queremos um tratado. E isso é muito importante. O acordo nuclear não era um tratado, não houve uma votação no Senado norte-americano, foi um voto no Conselho de Segurança da ONU, e isso não é o suficiente em nosso sistema de controle, se você quiser algo durável e duradouro. Portanto, nós pedimos um tratado, o acordo nuclear deveria ter sido um tratado", disse ele.
Hook observou que o novo tratado deveria cobrir tanto o "programa nuclear quanto o balístico".
O Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA) sobre o programa nuclear iraniano foi assinado em 2015 por Irã, União Europeia, China, Alemanha, França, Rússia, Reino Unido e EUA. O acordo estipula a diminuição gradual das sanções econômicas sobre Teerã sob a condição de que o Irã mantenha seu programa nuclear com natureza pacífica.
Em maio passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada de seu país do acordo. Washington também ordenou que as sanções contra Teerã sejam restabelecidas "ao máximo", e não descartou a aplicação de restrições contra empresas que realizam negócios com o Irã.