Por que 8 Forças Aéreas da OTAN têm como destino final a Ucrânia?

© REUTERS / Ints KalninsBandeiras dos EUA e da OTAN na base aérea militar em Siauliai, Lituânia, 27 de abril de 2017
Bandeiras dos EUA e da OTAN na base aérea militar em Siauliai, Lituânia, 27 de abril de 2017 - Sputnik Brasil
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Soldados de oito países militares, inclusive dos EUA, vão se agrupar na Ucrânia no próximo mês para o maior exercício de aviação do país até o momento.

A base aérea de Starokonstantinov, localizada a 240 quilômetros da capital ucraniana, receberá 950 oficiais dos EUA, Bélgica, Dinamarca, Estônia, Holanda, Polônia, Romênia e Reino Unido – participantes do exercício multinacional Clear Sky (Céu Limpo), reportou o Stars and Stripes na quarta-feira (19).

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Segundo o jornal militar, soldados treinarão soberania e interdição aérea, integração ar-terra, operações de mobilidade aérea, avaliação aeromédica, defesa cibernética e outros treinamentos. 

O anúncio dos exercícios surgiu depois de o governo ucraniano ter se manifestado sobre os planos de criação de uma nova base militar no mar de Azov.

Na terça-feira (18), Kurt Volker, representante especial dos EUA para negociações na Ucrânia, disse que "em qualquer lugar" onde existam lacunas nas capacidades militares ucranianas, os EUA "estão preparados para sentar e conversar com a Ucrânia sobre suas necessidades. Eles podem comprar coisas através de nossas vendas militares estrangeiras". 

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A Ucrânia não é país-membro da OTAN, mas mostrou interesse em se juntar à Aliança, que avançou lentamente para o leste desde o fim do socialismo na Europa Oriental. O interesse da Ucrânia na OTAN vêm aumentando desde 2014, quando o governo pró-ocidental de direita chegou ao poder depois que o então presidente Viktor Yanukovich se retirou da proposta comercial com a União Europeia a favor de um acordo alternativo russo. 

No fim do mês passado, o assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, ao retornar de Kiev, afirmou à Reuters que a Ucrânia avançou em seus esforços para aderir à OTAN, no entanto, há muito trabalho a ser feito. 

Bolton sublinhou a repórteres que é perigoso não resolver a crise na Ucrânia, referindo-se à votação da República da Crimeia em 2014 para se juntar à Rússia e se manter independente.

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