Segundo a edição britânica, Bolsonaro pode fazer parte do rol de políticos populistas como o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, sendo uma "adição particularmente desagradável ao clube [de populistas]".
Brazil is in desperate need of reform, but Jair Bolsonaro would make a disastrous president. Our cover this week https://t.co/3IGmJT3Sbw pic.twitter.com/sNAzaXRH3n
— The Economist (@TheEconomist) 20 de setembro de 2018
"Os brasileiros têm um fatalismo para se referir à corrupção, resumido na frase 'rouba, mas faz'. Eles não devem se render a Bolsonaro, cujo ditado poderia ser 'eles torturaram, mas fizeram'. A América Latina tem toda sorte de opressores, a maioria deles horríveis. Para ter uma evidência recente, olhem para os desastres na Venezuela e na Nicarágua", diz a revista.
De acordo com a revista, a crise econômica é um dos motivos que explicam o grande crescimento da popularidade do candidato do PSL.
"Os populistas recorrem a queixas semelhantes. Economia fracassada é uma delas —e no Brasil a falha foi catastrófica. Na pior recessão de sua história, o PIB encolheu 10% entre 2014 e 2016 e ainda não se recuperou. A taxa de desemprego é de 12%", afirma a edição.
"Bolsonaro, cujo nome do meio é Messias, promete a salvação; na verdade, ele é uma ameaça para o Brasil e para a América Latina", acrescenta a revista.