Cancelando a participação em cima da hora, Paulo Guedes estava agendado para apresentar o plano econômico de Bolsonaro em eventos na Câmara de Comércio Americana (Ancham), às 9h30, e na Expert XP, às 14h30. Na véspera, o economista já havia cancelado a participação de outro evento.
Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta. Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 21 de setembro de 2018
No início da semana, o Guedes participou de um evento organizado pela gestora independente GPS Investimentos e fez uma declaração polêmica sobre o plano de implementar um novo imposto aos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), gerando muitas críticas por parte dos candidatos adversários, que acusaram a campanha do PSL de prejudicar os mais pobres ao propôr o cancelamento da isenção do imposto para baixas rendas. Em seguida, Bolsonaro negou cogitar a volta da CPMF e descartou a proposta de criar novos impostos, causando um ruído e falta de coordenação na campanha eleitoral.
Com isso, após o coordenador da campanha afirmar que Bolsonaro não foi consultado sobre o assunto, o PSL determinou uma "lei da mordaça" aos principais assessores do presidenciável para evitar novos desgastes da campanha.