De acordo com a Polícia Federal, o foragido e familiares teriam relação com o grupo político islâmico extremista Hezbollah, baseado no Líbano. Ele foi condenado pela justiça paraguaia por falsidade ideológica e já havia cometido outros crimes na região da tríplice fronteira, segundo órgãos de inteligência e segurança com atuação dos países da área.
Em 2006, foi libertado. Mas, segundo a PF, continuou atuando na América do Sul, vivendo no Brasil mas mantendo negócios no Paraguai, Argentina e Chile. A base da atuação do clã era a cidade paraguaia de Ciudad del Este.
Em julho de 2017, a Justiça Argentina congelou os bens da família. A medida foi adotada porque, segundo a Unidade de Informação Financeira do país, integrantes da família Barakat teriam adquirido prêmios em um cassino no país em valor equivalente a US$ 10 milhões sem declarar. A ação teria como objetivo lavar dinheiro para a organização.