Kremlin: histeria das sanções continua predominando nos EUA

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou nesta sexta-feira (21) que a histeria das sanções continua predominando o círculo político nos EUA e não permite a possibilidade para avaliar sobriamente as perspectivas das relações entre Moscou e Washington.

Na última quinta-feira (20) os Estados Unidos ampliaram as sanções contra a Rússia, incluindo 27 pessoas físicas e seis entidades à lista negra do seu pacote de sanções contra a Rússia. 

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"Continuando, digamos assim, com a histeria das sanções em Washington […], que infelizmente continua predominando entre os nossos colegas americanos e, claro, não lhes permite avaliar sobriamente as perspectivas de desenvolvimento das relações bilaterais", disse Peskov a repórteres.  

O porta-voz destacou também que as novas sanções dos EUA são hostis e imprevisíveis, acrescentando que prejudicam as relações que já estão em um estado miserável e que Moscou teve tempo suficiente para analisar as ameaças representadas pelas novas restrições e minimizar os riscos.

Em agosto, o governo dos EUA anunciou novas sanções contra a Rússia devido ao suposto uso de armas químicas contra o ex-oficial de inteligência russo, Sergei Skripal, e sua filha Yulia, na cidade britânica de Salisbury, em março. A primeira onda de restrições entrou em vigor em 22 de agosto.

A Rússia negou repetidamente envolvimento no caso Skripal, enfatizando que Londres não forneceu provas nem cooperou com Moscou na investigação do incidente.

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