O ataque na cidade Ahvaz aconteceu durante a manhã, quando pessoas não identificadas abriram fogo. Um grupo supostamente ligado aos sauditas, o Movimento Democrático Árabe Patriótico assumiu a responsabilidade pelo ataque.
"Esses terrotistas não são membros do EI [Estado Islâmico, o Daesh, grupo banido da Rússia] e não pertencem a grupos que lutam contra o sistema islâmico. Essas pessoas estão ligadas aos EUA e ao Mossad [service de inteligência de Israel]. Esses militantes foram organizados e treinados por dois países do Golfo Pérsico", disse o porta-voz à agência IRNA.
Mais cedo neste sábado, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zariff, acusou "patrocinadores do terrorismo regional e seus mestres dos EUA" de organizarem o ataque.
O número de mortos do ataque chegou a 28 pessoas, segundo afirmou à Sputnik o vice-líder do comitê de Defesa do parlamento do Irã, Abu Fadel Bigi. Ele acrescentou que mais 60 pessoas foram feridas e que os militantes teriam apoio do Mossad e também da Arábia Saudita.
"O grupo terrorista lançou o ataque do Curdistão iraquiano […]. O grupo terrorista foi formado de grupos que foram atacados pelas Forças Armadas do Irã há algum tempo atrás no Curdistão Iraquiano", afirmou o parlamentar.
A cidade de Ahvaz é localizada ao sul do Irã, próxima da fronteira com províncias iraquianas do sul. Os residentes da cidade são de maioria árabe.