"O Governo do México, através do Ministério das Relações Exteriores, rejeita categoricamente as acusações infundadas que o Ministro da Comunicação e Informação do Governo da República Bolivariana da Venezuela emitiu hoje sobre a suposta participação de nosso pessoal diplomático em Caracas no alegado ataque contra o presidente Nicolás Maduro", informou a chancelaria mexicana no comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores acrescentou que o governo e os diplomatas mexicanos agem de acordo com as regras do direito internacional e as disposições sobre política externa da Constituição do México.
Ele ressaltou que "o México continuará a fazer esforços diplomáticos para contribuir para uma solução pacífica, definida pelos próprios venezuelanos, para a grave crise que enfrenta aquele país".
Em 4 de agosto, um drone explodiu a uma distância de 100 a 200 metros, segundo diferentes versões, do pódio, no qual Maduro discursava durante uma celebração militar.
Um segundo drone caiu a duas quadras de onde o presidente estava.
No pódio estavam os comandantes das Forças Armadas e autoridades dos poderes do Estado.
Sete soldados da Guarda Nacional ficaram feridas, mas chefe de Estado saiu ileso.
Maduro acusou o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos e a oposição venezuelana por realizar o suposto atentado.
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia negou a acusação.