A Casa Branca divulgará novas informações sobre supostas ações hostis da China contra os setores público e privado dos EUA, e agirá em conformidade. Em particular, denunciará a "atividade maligna" da China na forma de ataques cibernéticos, interferência eleitoral, guerra industrial e roubo de propriedade intelectual, disse uma fonte do governo.
A administração dos EUA, acrescentou, tem "toneladas de dados" para apoiar essas acusações.
Será uma ofensiva em larga escala, com participação de funcionários da Casa Branca, liderados por altos funcionários do Conselho de Segurança Nacional, bem como pelos departamentos de Estado, Comércio e Tesouro.
"Não vamos deixar a Rússia ser o foco", disse um funcionário da Casa Branca. "São a Rússia e a China", acrescentou.
Nenhum funcionário da administração, diz Axios, explicou os motivos dessa decisão. Também não está claro até que ponto o presidente Donald Trump liderará essa ofensiva retórica. É provável, por exemplo, que Trump continue a dizer coisas positivas sobre seu colega chinês, Xi Jinping, para proteger o relacionamento e deixar os falcões agirem, disse o consultor econômico Peter Navarro.