A apuração do MP envolve eventual irregularidade nos decretos editados em 2013 e 2014 por Alckmin, então governador do estado de São Paulo, que dispõem sobre desapropriações de terrenos pertencentes a seu sobrinho, Othon César Ribeiro e esposa dele Juliana Fachada Cesar Ribeiro.
O MP acrescenta que, segundo a matéria jornalística, as desapropriações teriam rendido a Othon e a Juliana ao menos R$ 3,8 milhões. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.
Um dos argumentos do Promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social Marcelo Milani para a abertura da investigação é que "o fato narrado pode configurar enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação de princípios da Administração Pública e, portanto, ato de improbidade administrativa".