Pompeo alega que Rússia 'não provou ser útil na Ucrânia e Síria'

© REUTERS / Carlos BarriaO deputado Mike Pompeo testemunha perante uma audiência do Senado dos Serviços de Inteligência sobre sua nomeação para chefiar a CIA no Capitólio (arquivo)
O deputado Mike Pompeo testemunha perante uma audiência do Senado dos Serviços de Inteligência sobre sua nomeação para chefiar a CIA no Capitólio (arquivo) - Sputnik Brasil
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A Rússia "não é útil" nem para a Ucrânia nem para a Síria, declarou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em entrevista ao canal de televisão NBC no sábado (22). Durante esclarecimento ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista político Sergei Kozlov comentou as palavras do secretário americano.

Pompeo criticou a Rússia argumentando que o país não coopera com EUA no cenário mundial, adicionando que os russos "não provaram ser úteis na Ucrânia e na Síria".

Na semana passada, o Departamento de Estado americano sancionou a China por ela comprar armamentos russos, e, no sábado, Pompeo se referiu às penalidades econômicas como evidência dos esforços da administração de Trump para "combater ações maliciosas da Rússia".

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O principal diplomata de Trump também chamou a falta de cooperação entre a Rússia e os EUA de "lamentável", tendo trabalhado anteriormente com a administração de Vladimir Putin em "assuntos antiterroristas", e as duas nações estavam unidas em certos objetivos internacionais.

"Há um punhado de outros lugares no mundo onde temos interesses sobrepostos, embora certamente não sejam princípios […] A Rússia é um país muito diferente do nosso a esse respeito", apontou Pompeo.

Em entrevista à Sputnik, o cientista político Sergei Kozlov ressaltou que, quando a Rússia defende seus próprios interesses, os EUA lutam para denegrir o país eslavo.

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"A recente declaração do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, sobre ‘inutilidade' da Rússia na Ucrânia e Síria, pode ser interpretada da seguinte forma: para os EUA, seus interesses nacionais são mais importantes do que tudo, e eles estão prontos para ouvir a opinião da Rússia apenas quando seus interesses [americanos] coincidirem com os russos. Mas onde a Rússia tenta defender seus próprios interesses, o establishment americano e Mike Pompeo, como um de seus mais proeminentes representantes, verão a inutilidade da Rússia e de todas as maneiras possíveis tentará menosprezar o papel da Rússia na solução dos problemas, particularmente na Ucrânia e na Síria", concluiu o analista.

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