Anteriormente, Moscou havia acusado a Força Aérea Israelense pelo incidente, alegando que quatro jatos militares israelenses F-16, que atacavam alvos sírios na província de Latakia, usaram a aeronave russa Il-20 como cobertura, submetendo-a a um ataque dos sistemas de defesa aérea síria.
"A tela mostra claramente a direção do míssil S-200 emitido pelos sistemas de defesa aérea da Síria, a posição dos aviões russos e israelenses. É claro que a direção do voo do míssil é destinada a uma aeronave israelense", disse Konashenkov ao fazer uma apresentação em uma tela especial durante entrevista coletiva.
Após o incidente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Tel Aviv está pronta para fornecer a Moscou todas as informações necessárias para facilitar a investigação, alegando que a Síria foi responsável pelo acidente do avião russo.
Em 17 de setembro, o Ministério da Defesa russo informou que o avião Il-20 desapareceu dos radares enquanto regressava para a base de Hmeymim, na Síria. Ainda segundo a Defesa russa, o avião foi derrubado porque ficou colocado sob ataque da defesa antiaérea síria por caças israelenses que se posicionaram por trás dele. Os 15 militares que estavam a bordo morreram. O presidente da Rússia Vladimir Putin qualificou o ocorrido como "uma sequência de circunstâncias trágicas".