Na sequência do evento, realizado durante uma parada militar na cidade iraniana de Ahvaz no sábado passado, Teerã culpou separatistas árabes, apoiados por países do Golfo aliados dos Estados Unidos, de estarem por trás do atentado.
"A Arábia Saudita rejeita e condena as falsas acusações que as autoridades iranianas fizeram sobre a Arábia Saudita apoiar os eventos que ocorreram no Irã no último sábado", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita, citado pela imprensa local.
No último dia 22, um grupo de homens armados abriu fogo contra a multidão durante um desfile de militares em Ahvaz, na província iraniana do Khuzistão, matando 25 pessoas e deixando outras 53 feridas. Pouco depois do ocorrido, o grupo terrorista Daesh (proibido no Irã, na Rússia, no Brasil e em outras dezenas de países) assumiu a responsabilidade pela chacina, bem como o Movimento Democrático Patriótico Árabe de Ahvaz (Al-Ahvazia), ligado à Arábia Saudita. No entanto, o chanceler iraniano, Javad Zarif, declarou que apoiadores regionais do terrorismo, junto com os "seus mestres" em Washington, estariam envolvidos na organização do ataque.