O caso foi analisado após Valéria ter sido algemada por policiais militares no meio de uma audiência judicial no 3º Juizado Especial Cível de Duque de Caxias, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro. Um vídeo do ocorrido foi divulgado na internet e viralizado nas redes sociais ao lado de acusações de racismo de movimentos sociais e internautas. A própria OAB-RJ se manifestou contra a atitude da juíza denunciando o caso como racismo e promovendo um ato em defesa de Valéria Santos.
Ao jornal O Globo, o desembargador responsável afirmou que "a conduta dos policiais e da juíza leiga foi correta". O texto ainda afirma que a advogada estava "extremamente alterada e agressiva".
A juíza leiga, Ethel Tavares de Vasconcelos, foi inocentada da acusação de prática de abuso pela comissão, assim como os funcionários públicos presentes no local. A juíza foi quem pediu aos policiais que retirassem Valéria Lúcia dos Santos da sala.
O desembargador ainda cita a divulgação do vídeo da internet e diz que as imagens fortes chocam, porém, a análise do ocorrido não dá sustentação para a acusação.
A comissão que analisou o caso ouviu, além da advogada e da juíza, estagiários e funcionários do Juizado e também defensores que estavam no local quando a advogada foi algemada.