Perguntado se ele queria que as tropas dos EUA deixassem a península um dia, ele respondeu: "eu diria que não".
"As forças dos EUA na Coreia do Sul não apenas beneficiam nossa dissuasão em relação à Coreia do Norte, mas também desempenham um papel importante em termos de manter a paz e a estabilidade na região do Nordeste Asiático como um todo", declarou Moon.
"Mesmo depois que o tratado de paz for assinado e mesmo depois que a unificação for alcançada, eu posso ver as forças dos EUA permanecerem na Coreia para a paz e estabilidade da região do Nordeste Asiático", acrescentou.
Durante a entrevista, o presidente da Coreia do Sul também expressou a crença de que a cúpula entre Washington e Pyongyang acontecerá antes do final do ano.
A situação na península coreana melhorou significativamente desde o início do ano, com o líder norte-coreano Kim Jong-un e Moon tendo realizado três reuniões bilaterais, o que resultou em sua promessa de lutar por um tratado de paz.
Em junho, Kim chegou a um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estipulando que a Coreia do Norte se esforçaria para promover a desnuclearização completa em troca da suspensão dos exercícios militares sul-coreanos e potenciais sanções.