Segundo Lavrov, há a expectativa de possíveis provocações envolvendo armas químicas, o que torna ainda mais necessário o diálogo entre as partes envolvidas, como Moscou e Washington, de forma a prevenir a proliferação desses armamentos.
"Há uma situação alarmante nas questões de desarmamento químico. Antes de tudo, em conexão com as ações de um número de Estados ocidentais que acusam as autoridades sírias com cada vez mais alegações infundadas de usar agentes químicos proibidos. Nós advertimos [o Ocidente] contra novos ataques no território da República Árabe da Síria sob outro pretexto encenado", disse o chanceler russo em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
As declarações de Lavrov foram motivadas por avisos feitos por líderes ocidentais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as possíveis consequências do uso de armas químicas pelo governo sírio. De acordo com o chefe de Estado norte-americano e seus parceiros europeus, os EUA e seus aliados realizariam um ataque ainda mais poderoso contra a Síria do que o ocorrido da última vez, em abril.