Na segunda-feira, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que a Rússia tomará uma série de medidas para aumentar a segurança de suas tropas na Síria, incluindo as entregas do sistema S-300, após o acidente do Il-20.
"Israel, que se acostumou a realizar muitos ataques sob diferentes pretextos, teria que recalcular e reconsiderar antes de atacar novamente", declarou Mekdad à agência de notícias chinesa Xinhua na terça-feira.
Mekdad observou que os sistemas seriam usados apenas em caso de ataque à Síria. Ele também ressaltou que a agressão contra a Síria foi uma agressão contra todas as forças que combatem o terrorismo no país.
Em 17 de setembro, a base aérea russa de Hmeimim, na Síria, perdeu contato com a tripulação da aeronave militar, que estava monitorando a situação em terra na província síria de Idlib. Ao mesmo tempo, quatro jatos israelenses F-16 atingiram alvos sírios na província de Latakia.
Segundo Shoigu, Israel havia notificado os militares russos de seus ataques aéreos apenas um minuto antes de seu início e não conseguiu fornecer a localização de seus bombardeiros à Rússia. Como resultado, o Il-20 foi pego no fogo cruzado e abatido por um míssil lançado pelo sistema de defesa aérea S-200 da Síria.
A Rússia culpou Israel pelo incidente, que custou a vida de 15 soldados, e disse que as Forças de Defesa de Israel (IDF) usaram o russo Il-20 como escudo.