No evento que participou na quarta-feira, Mourão criticou a estabilidade garantida pelos serviço público e defendeu uma aproximação do serviço público com o privado.
Já na terça-feira, ao realizar uma palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS), o candidato a vice de Bolsonaro defendeu uma "implementação séria da reforma trabalhista", atacando direitos como o 13º salário e o pagamento adicional de férias. De acordo com ele, os direitos trabalhistas são "jabuticabas".
“Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que é uma mochila nas costas de todo empresário. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Se a gente arrecada doze, como é que nós pagamos treze? É complicado, e é o único lugar em que a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí, é sempre aquela visão dita social, mas com o chapéu dos outros, não é com o chapéu do governo”, afirmou Mourão, citado pela revista Veja.
O núcleo da campanha de Bolsonaro chegou a orientar uma participação mais discreta do general Mourão para evitar declaração polêmicas e um desgaste da campanha, tendo em vista que o presidenciável Jair Bolsonaro ainda se encontra hospitalizado se recuperando do atentado a faca que sofreu.