A professora da Universidade do Tennessee, Karen Lloyd, publicou um estudo sobre o assunto na revista American Society for Microbiology (ASM).
Esses organismos nunca antes estudados podem ser importantes para o funcionamento do ecossistema. Acredita-se que os micróbios tenham comportamentos incomuns "como sobreviver com pouquíssima energia ou crescer extraordinariamente devagar", segundo conclusões de Lloyd relatadas à Europa Press, que também afirmou que "é possível que não possam crescer sozinhos em cultura".
Essa pesquisa contou com a colaboração do Instituto Conjunto de Ciências Computacionais do Laboratório Nacional de Oak Ridge, que analisou 1,5 milhão de sequências de DNA coletadas em bancos de dados públicos e as comparou com as 26 mil sequências de DNA de micróbios que já haviam sido cultivados.
Os cálculos levaram os cientistas a concluir que há aproximadamente cerca de 30 tipos de reinos e classes de micróbios que nunca foram cultivados e que representariam um quarto dos micróbios da Terra.