A afirmação foi feita pelo premiê após o encontro com o presidente norte-americano Donald Trump às margens da 73ª sessão da Assembleia Geral da ONU, segundo a rádio estatal israelense Kan. Netanyahu não especificou que consequências exatamente tinha em vista, mas afirmou ter recebido algumas garantias do presidente Trump quanto às ações em curso de Israel contra a presença militar do Irã na Síria.
"Recebi o que pedi. Eu apresentei pontos específicos e consegui resposta para eles", disse Netanyahu em um briefing sobre a conversa com Trump, citado pelo jornal The Times of Israel.
O político também sublinhou que o país continuará agindo contra o aumento da presença militar do Irã na Síria e, ao mesmo tempo, planeja manter o diálogo com Moscou.
Segundo o Ministério da Defesa russo, os pilotos israelenses usaram o avião russo como cobertura, deixando-o sujeito ao fogo do sistema sírio. O incidente resultou na morte de 15 militares russos. A Defesa russa disse que a parte israelense não a tinha avisado sobre a operação planejada na Síria e que a responsabilidade pela derrubada do avião é totalmente de Tel Aviv.
Além disso, com o fim de proteger seus militares no país árabe, Moscou prometeu enviar sistemas de defesa antiaérea S-300 a Damasco dentro de duas semanas.
Israel, por sua parte, negou a responsabilidade pelo abate, culpando o Irã e a Síria pelo acontecido.