O prazo foi calculado como parte de uma análise abrangente dos efeitos da chamada energia escura, amplamente considerada, juntamente com a matéria escura, catalisadora para a expansão e destruição subsequente do Universo.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores observaram cerca de 10 milhões de galáxias ao longo de um ano usando a câmera de alta resolução Hyper Suprime-Cam, desenvolvida para o telescópio Subaru, situado no estado norte-americano do Havaí.
A análise dos dados determinou que o tempo restante para a autodestruição do Universo é 10 vezes a idade atual. Isso se deve ao fato de ter sido identificada uma taxa de aumento da energia escura menor do que a relatada anteriormente.
"Esperamos estudar muito mais galáxias e descobrir o que acontecerá quando o Universo acabar", disse Chiaki Hikage, pesquisador da Universidade de Tóquio e líder do estudo publicado no portal científico arXiv.org.