A principal função da estação de tratamento de Fukushima I é a filtração de grandes quantidades de trítio na água.
Alguns isótopos radioativos perigosos não são retidos pelo sistema especial de purificação da água instalado na usina nuclear de Fukushima I, relatou o jornal The Japan Times.
O diretor-geral da TEPCO, Junichi Matsumoto, enfatizou que os elementos radioativos ainda têm permanecido na água, principalmente no início da crise, quando os trabalhadores tiveram que lidar com grande quantidade de água poluída.
"Tivemos que priorizar o processamento de grandes quantidades de água o mais rápido possível para reduzir o risco geral", disse Matsumoto.
A TEPCO também notificou que cerca de 161 mil toneladas de água tratada têm de 10 a 100 vezes o limite previsto para sua libertação no mar. Segundo a empresa, a partir de agosto de 2018, aproximadamente 680 contêineres dentro da usina nuclear acumularam cerca de 920 mil toneladas de água contendo trítio.
Em março de 2011, a usina nuclear de Fukushima Daiichi foi atingida por um tsunami provocado por um terremoto de magnitude 9,0, o que resultou em vazamento de materiais radioativos, explosões de hidrogênio e em desligamento da usina nuclear.