O protesto sob o slogan "Juntos contra o racismo" foi apoiado por mais de 450 organizações, segundo o jornal alemão Die Zeit. Os organizadores esperavam que até 30.000 manifestantes participassem do evento.
Os manifestantes exigiram que as autoridades parassem de deportar migrantes da Alemanha e defendiam o direito das pessoas à proteção, migração e asilo. Eles também exigiram a demissão do ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, bem como a dissolução do Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV), informou o Die Zeit.
No início de setembro, Seehofer chamou a migração de "mãe de todos os problemas políticos" na Alemanha.
Por sua vez, o chefe do BfV, Hans-Georg Maassen, foi demitido após os pedidos pela sua saída de políticos da oposição, que sugeriram que ele apoiaria as posições de direita. O escândalo surgiu depois que Maassen disse que tinha reservas sobre a autenticidade dos vídeos mostrando a violência de extrema direita em meio aos recentes protestos contra a migração na Alemanha, em Chemnitz.
Os países europeus têm experimentado uma grave crise migratória desde 2015 devido ao afluxo de milhares de migrantes e refugiados que fogem das crises e da pobreza no Oriente Médio e Norte da África. Ultimamente, uma onda de manifestações anti-imigrantes e contra-protestos foi testemunhada na Alemanha, com milhares de pessoas, incluindo radicais de extrema-direita, tomando as ruas da cidade de Chemnitz.