Segundo relatos, o ataque resultou em grande número de mortos e feridos entre os terroristas.
Em 22 de setembro, atiradores desconhecidos abriram fogo contra um desfile militar na cidade iraniana de Ahvaz, deixando 28 mortos, entre estes 12 membros do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, e mais de 60 feridos.
O cientista político Nikita Smagin, especialista do Conselho Russo para Assuntos Internacionais, comentou a situação para o serviço russo da Rádio Sputnik.
Para o analista, a resposta do Irã ao atentado era previsível e lógica.
"Por um lado, o Irã está resolvendo as tarefas de sua política interna, ou seja, mostra à população que responde ao ataque. Por outro lado, mostra ao mundo que está pronto a responder a tais golpes. Finalmente, o Irã lembra que tem potencial de mísseis e isso é um sinal para todos os seus adversários na região", opinou Smagin.
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, acusou os países da região "apoiados pelos EUA" de serem responsáveis pelo ataque terrorista na cidade de Ahvaz.
O chanceler iraniano, Javad Zarif, também acusou os "patrocinadores regionais do terrorismo e seus senhores norte-americanos" de terem organizado o ataque.
As Forças Armadas iranianas acreditam que os atacantes estejam ligados aos EUA e Israel. A Arábia saudita nega ter estado envolvida no atentado.