Moro incluiu as informações reveladas por Palocci no âmbito da ação penal do Instituto Lula, segundo a revista Veja e o jornal Folha de São Paulo.
"Dos depoimentos prestados por Antônio Palocci Filho no acordo, o termo de colaboração nº 1 diz respeito ao conteúdo do presente feito. Examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade. Havendo ademais ação penal em andamento, a publicidade se impõe pelo menos no que se refere a depoimento que diz respeito ao presente caso", afirma o juiz no despacho.
Em um dos anexos, Palocci relata uma reunião no Palácio do Planalto com a presença do então presidente Lula e sua sucessora Dilma Rousseff, na qual supostamente teria acertado o pagamento de R$ 40 milhões em propina para a campanha eleitoral de Dilma em 2010.
Lula e Dilma negaram as acusações.