Anteriormente, o porta-voz da Frota da Pacífico dos EUA, Charlie Brown, qualificou como "insegura" a aproximação do destróier chinês do navio de guerra norte-americano, que estava cumprindo a missão de "garantir a liberdade de navegação" perto das ilhas disputadas no mar do Sul da China. Em resposta, o Ministério da Defesa da China declarou que o destróier da Marinha dos EUA entrou nas águas perto das ilhas Spratly sem autorização, e que o navio chinês, de acordo com as leis e regulamentos, verificou o navio e avisou sobre a necessidade de abandonar a área.
"O incidente envolvendo os destroieres Luyang da China e o Decatur dos EUA é outra provocação das várias que os norte-americanos estão organizando em diferentes regiões dos oceanos para fomentar conflitos locais, que ameaçam se transformar em uma guerra global", disse Nenashev à Sputnik na terça-feira (2).
Segundo Nenashev, "os EUA estão provocando uma guerra no mar".
Diversas áreas no mar do Sul da China são disputadas pelos países vizinhos — China, Japão, Vietnã e Filipinas. Os navios norte-americanos, segundo os EUA, estão na região com a missão de "garantir a liberdade de navegação".
Washington acusa Pequim de construir ilhas artificiais e de, em resultado, expandir suas águas territoriais. O governo chinês não concorda com essas declarações e aponta para as tentativas dos EUA de escalar a situação na região da Ásia-Pacífico.