Na semana passada, durante um pronunciamento no Rio Grande do Sul, Mourão atacou o 13º, que chamou de "jabuticaba brasileira" e "uma visão social com o chapéu dos outros".
"Se você recebesse seu salário condignamente, você economizaria e teria mais no final do ano. Essa é a minha visão. [O 13º não pode acabar]. O que eu mostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada", acrescentou Mourão.
Ainda na semana passada, ele foi duramente repreendido por Bolsonaro por suas declarações. O candidato do PSL pediu no Twitter para o seu vice ficar "quieto", porque estava atrapalhando.
O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição.
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 27 de setembro de 2018
Ao ser perguntado por jornalistas sobre o incidente, Mourão disse que essa seria somente uma "maneira dele de se expressar" e arrematou: "I can live with that" ("posso viver com isso", em inglês).