"Ontem à noite, no posto de controlo de segurança de primeira linha Marinka, no enquadramento do corredor rodoviário Donetsk-Kurakhovo, um militar sofreu trauma de combate provocado por uma arma de laser da milícia", declarou o comunicado.
Segundo o serviço, o guarda-fronteira estava observando do local através de um aparelho óptico quando "viu um clarão forte de cor amarela vindo de uma fortificação do inimigo e sentiu uma dor aguda nos olhos".
"Este é o quinto caso de uso de uma arma de laser proibida de propósito especial. Em 2016-2018 outros quatro militares do serviço fronteiriço da Ucrânia sofreram traumas semelhantes com diferentes graus de gravidade", concluiu o comunicado.
Em 2014, as autoridades ucranianas iniciaram uma operação militar contra as Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk, que declararam sua independência depois do golpe do Estado que ocorreu na Ucrânia em 2014. Segundo as últimas estimativas da ONU, as ações militares em Donbass resultaram na morte de mais de 10 mil pessoas.
Em fevereiro de 2015, as partes em conflito assinaram os acordos de paz de Minsk para acabar com os combates na região, mas a situação permaneceu tensa, com as duas partes acusando-se mutuamente de violações do cessar-fogo.