Segundo o analista, a recente declaração no Facebook do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre o direito de autodefesa do país confirma sua suposição.
"Israel entende que, após a entrega do S-300 à Síria, não será mais capaz de fornecer assistência emergencial aos militantes, como fazia antes, atacando instalações militares sírias do ar", disse o especialista.
"Donald Trump não está interessado em construir um confronto com a Rússia na Síria. O presidente americano está agora ocupado com inúmeros problemas e crises dentro de seu próprio país. Além disso, a agitação não diminuiu após a transferência da embaixada americana para Jerusalém", confirmou o professor.
Na terça-feira (2), o premiê israelense agradeceu aos EUA pelo apoio incondicional ao direito do Estado judeu em sua autodefesa, além da ajuda militar.
Um memorando assinado em 2016 entre Israel e EUA sobre a cooperação em segurança prevê a assistência de Washington a Jerusalém no valor de US$ 38 bilhões (R$ 146 bilhões) no período de 2019 a 2028.