"A manifestação de hoje é transmitir nosso desejo e nossa vontade, dos coreanos, de nos opormos à declaração de fim de guerra entre [o presidente sul-coreano] Moon Jae-in e [o líder norte-coreano] Kim Jong-un, e este é o de coreanos e coreanos americanos", disse Cho à Sputnik.
Os manifestantes, a maioria dos quais eram coreanos americanos, seguravam bandeiras e cartazes dos EUA e da Coreia do Sul dizendo "Não há paz com o assassino Kim Jong-un", "Nenhuma desnuclearização, nenhuma declaração", "Dizemos não à declaração sem desnuclearização".
Cho está em uma visita a Washington, onde ele realizou reuniões com legisladores e funcionários do governo dos EUA.
"Nós nos reunimos com autoridades do Conselho de Segurança Nacional, do Departamento de Estado e jornalistas", contou Cho. "Nossa mensagem é que não devemos declarar o fim da guerra e que devemos fortalecer as sanções contra a Coreia do Norte".
Nesta quinta-feira, Cho está programado para visitar Los Angeles, onde sua delegação realizará outra manifestação durante a tarde.
Em setembro, o presidente sul-coreano Moon prometeu, após seu retorno de uma cúpula com Kim, aumentar seus esforços para pressionar por um tratado de paz entre os dois países até o final de 2018.
Moon disse que espera que a Coreia do Norte desista de seu programa de armas nucleares antes que uma declaração formal possa ser adotada para acabar com a Guerra da Coreia. O conflito de três anos só parou em 1953 depois que um cessar-fogo foi assinado.
A situação na península coreana melhorou significativamente desde o início do ano, quando Moon e Kim realizaram três reuniões bilaterais que resultaram em uma promessa conjunta de alcançar um tratado de paz.
Em junho, Kim chegou a um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que estipulava que a Coreia do Norte se esforçaria para promover a desnuclearização completa em troca da suspensão dos exercícios militares norte-coreanos e potenciais sanções.