"Nós estamos na Síria para lutar contra o terrorismo e nos preparamos para ficar lá até quando o presidente sentir que é necessário", disse Wood sobre a potencial retirada das forças norte-americanas da república árabe.
Na última terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, afirmou que o número de diplomatas americanos na Síria já é duas vezes maior do que o normal, o que indicaria que o foco de Washington no país teria mudado, não tendo mais as operações militares como preocupação principal, já que a guerra contra os grupos terroristas que lá atuam estaria perto do fim.
Um dia anterior, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, destacou que a posição de Moscou sobre essa questão continua a mesma, que é a de considerar ilegal a presença não autorizada de forças estrangeiras na Síria.
Os EUA lideram uma coalizão internacional com dezenas de países que atua há anos com o objetivo de combater o grupo extremista Daesh no Iraque e na Síria. A presença dessa coalizão no território sírio, no entanto, não tem aprovação nem do governo local nem do Conselho de Segurança das Nações Unidas, sendo assim considerada ilegítima tanto por Damasco como por seus parceiros.