A publicação observa que, no início da operação militar na Síria, quando os possíveis passos de retaliação das tropas sírias ainda não eram evidentes, a Força Aérea dos EUA já havia usado o F-22 e o F-16CJ, projetados para suprimir e destruir as defesas antiaéreas do inimigo.
Ao mesmo tempo, o F-22 já está sendo usado pelos norte-americanos nas operações aéreas em regiões controladas pelas forças governamentais sírias, conclui o jornal.
A decisão de fornecer sistemas S-300 à Síria foi tomada logo após 17 de setembro, quando um míssil S-200 do sistema de defesa aérea sírio abateu por engano um avião russo Il-20, que estava voltando para a base de Hmeymim.
Ao mesmo tempo, quatro caças israelenses F-16 atacaram instalações sírias em Latakia. Ao responder ao ataque aéreo israelense, um dos mísseis da defesa síria derrubou o avião de reconhecimento russo Il-20, matando 15 militares.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, responsabiliza Israel pelo incidente e anunciou medidas para melhorar a segurança dos militares russos na Síria, incluindo a entrega de sistemas S-300. Segundo ele, serão necessários três meses para treinar os militares sírios a operar os S-300.