De acordo com a Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça dos EUA, os supostos membros do Departamento Central de Inteligência da Rússia (GRU) teriam participado de várias atividades ilícitas entre dezembro de 2014 e maio deste ano, incluindo invasões de computadores que teriam afetado "pessoas dos EUA, entidades corporativas, organizações internacionais e seus respectivos funcionários localizados em todo o mundo", com base em "interesses estratégicos" do governo russo.
LIVE: The Department of Justice’s National Security Division holds a press conference to announce criminal charges against seven Russian GRU intelligence officers. https://t.co/VOabbFCPRW
— Justice Department (@TheJusticeDept) 4 de outubro de 2018
"Entre os objetivos da conspiração estava divulgar informações roubadas como parte de uma campanha de influência e desinformação destinada a minar, retaliar e deslegitimar os esforços de organizações internacionais antidoping e funcionários públicos que expuseram publicamente um programa russo de doping patrocinado pelo Estado e prejudicar a reputação de atletas em todo o mundo alegando falsamente que tais atletas estavam usando drogas proibidas ou que melhoram o desempenho", disseram as autoridades americanas.
Além das acusações de atividade hacker, os suspeitos também foram indiciados, por decisão de um grande juri do Distrito Ocidental da Pensilvânia, por fraude eletrônica, roubo de identidade e lavagem de dinheiro.
"Queremos que as centenas de vítimas desses hackers russos saibam que faremos tudo o que pudermos para responsabilizar esses criminosos por seus crimes", disse o procurador federal Scott Brady, do Distrito Ocidental da Pensilvânia. "Os atores estatais que atacam cidadãos e empresas dos EUA não são diferentes de qualquer outro criminoso comum: eles serão investigados e processados em toda a extensão da lei".