Em uma coletiva de imprensa, a ministra da Defesa da Holanda, Ank Bijleveld, declarou que "a tentativa do ataque foi realizada em 13 de abril", e que os quatro russos, suspeitos de estarem envolvidos no incidente, foram expulsos no mesmo dia, detalhando que eles possuíam passaportes diplomáticos.
"Sem comentários", afirmou o representante da representação permanente.
De acordo com o primeiro vice-presidente do Comitê Internacional do Senado russo, Vladimir Dzhabarov, a Rússia responderá de forma recíproca à expulsão de seus cidadãos com passaportes diplomáticos.
"As medidas serão recíprocas, nossa reação será inequívoca", assinalou.
Segundo o senador russo, a Holanda está participando da "campanha russofóbica" paralelamente com o Reino Unido, com quem está estreitamente ligada.
"Mas nesta situação, bem como em todas as situações similares onde acusam a Rússia, nenhuma prova séria foi apresentada", acrescentou.
Os países da OTAN apelaram para a Rússia "acabar com o comportamento irresponsável", a aliança irá reagir ao incidente com intensificação das medidas de segurança, afirmou seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.
A União Europeia, por sua vez, expressou sérias preocupações em conexão com a alegada tentativa de ataque, afirmando que a considera como um ato de agressão que mina o direito e as instituições internacionais, lê-se no comunicado conjunto dos chefes do Conselho Europeu, Comissão Europeia e serviço diplomático da UE. No dia 18 de outubro, a União Europeia estudará a situação da cibersegurança em conexão com o incidente, segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.