"Este candidato lunar, que fica a 8 mil anos-luz da Terra na constelação Cygnus, orbita um planeta gasoso gigante que, por sua vez, orbita a estrela Kepler-1625", disse o comunicado acrescentando que "os pesquisadores alertam que a hipótese é provisória e que esta deve ser confirmada por observações posteriores do Hubble".
Tantalizing evidence of what could be the first discovery of a moon orbiting a planet outside our solar system has been uncovered in data from the @NASAHubble & @NASAKepler telescopes. More on this moon candidate that is 8,000 light-years from Earth: https://t.co/svtn9EwygU pic.twitter.com/O4tm9AHIWb
— NASA (@NASA) 3 de outubro de 2018
A lua foi descoberta a partir de observações das flutuações da luz à medida que o corpo celeste passava em frente ao seu planeta hospedeiro, um fenômeno conhecido como sinal de trânsito, segundo esclareceu o comunicado. E acrescentou que a mesma técnica foi usada para descobrir exoplanetas quando estes cruzam caminhos com uma estrela hospedeira.
No entanto, as exoluas são mais difíceis de serem detectadas devido ao tamanho menor, o que significa que o sinal de trânsito é muito mais fraco. Além disso, as órbitas lunares variam habitualmente a cada revolução. No caso da última descoberta, os pesquisadores encontraram um exemplo no planeta Kepler-1625b de uma assinatura de trânsito com anomalias intrigantes, sugerindo a presença de uma lua, esclareceu o comunicado da NASA.