De acordo com ele, especialistas do ministério analisaram materiais publicados pelo ex-ministro de Segurança Pública da Geórgia, Igor Giorgadze, sobre a atividade dos EUA no Centro de Saúde Pública Richard Lugar, situado no povoado georgiano Alekseevka.
Kirilov apontou que os EUA vêm afirmando que não estão elaborando armas biológicas no Centro de Saúde Pública Richard Lugar.
"No entanto, os documentos apresentados por Igor Giorgadze desmentem as declarações norte-americanas e confirmam as preocupações em relação à atividade ilegal dos EUA no território da Geórgia, inclusive tentando contornar vários termos da Convenção sobre as Armas Biológicas", reforçou.
Igor Kirillov trouxe à tona também relatórios sobre uso de cidadãos georgianos para testar remédio Sovaldi, da empresa norte-americana Gilead Sciences.
De acordo com o comandante, nem mesmo em épocas de forte epidemia não morreu tanta gente assim nos hospitais.
Kirillov concluiu que muito provavelmente "os EUA efetuam tais atividades contornando acordos internacionais", e continuam elaborando às escondidas seu potencial biológico-militar.
"Isso se encaixa na concepção de guerra sem contato realizada pelos EUA. É demonstrada a possibilidade de equipamento de cápsulas com substâncias venenosas, radioativas, narcóticas, bem como com agentes infecciosos. Estas munições não fazem parte das armas convencionais de guerra humanitária", ressaltou.
Além disso, segundo ele, em abril e agosto de 2016, morreram, respectivamente, 30 e 13 pessoas, que tiveram como motivo de morte escrito "desconhecido" em suas declarações de óbito. Nem mesmo os nomes dos mortos foram indicados, somente data de nascimento e sexo.