Enquanto os atuais caças como o F-35 e a versão Block III do F/A-18E/F Super Hornet possuem grandes telas e displays avançados montados no capacete, a próxima geração de caças poderia dispensar qualquer destes itens tradicionais, pois poderão receber uma cabine virtual projetada diretamente no capacete do piloto.
A empresa ainda pretende utilizar um sensor de movimento, que rastreará o movimento dos olhos dos pilotos, permitindo a interação com os monitores virtuais, segundo o artigo publicado por Dave Majumdar na revista The National Interest.
Page afirma que, "[…] a ideia é analisar quais são os controles críticos para os pilotos, tornando seus gerenciamentos mais fáceis. O rastreamento ocular permitirá olhar para algo para o destacar e, através de um gesto, ‘pressionar' um botão […]".
A utilização do rastreamento ocular, juntamente com a inteligência artificial, permitirá a antecipação dos sistemas em relação às intenções dos pilotos, fazendo com que o caça atue de maneira proativa, ajudando na execução de tarefas e reduzindo a carga de trabalho do piloto.
Os conceitos "radicais" de 1980 visavam o controle através de uma combinação de voz e toque, onde os sensores de toque seriam acoplados nas luvas dos pilotos, o que permitiria o controle mesmo em condições de força G críticas, já que também seria possível controlar os sistemas através de comandos de voz.
Desse ponto de vista, o que era antigo pode se tornar aplicável no futuro, já que a tecnologia dos anos 1980 poderia ser facilmente produzida e colocada em prática na próxima geração de caças, podendo tornar o F-35 em algo do passado, já que o caça mais caro na história da produção de armas tem gerado perplexidade pelas suas inúteis missões, incapacidade em portar os armamentos necessários, além de apresentar falhas que resultaram em quedas inexplicáveis.