"O que está sendo gerado é desencorajar as organizações criminosas ou mostrar-lhes que este país não será mais um refúgio para a instalação de seus negócios e orquestrar salvamentos como eles pretendiam fazer", afirmou o ministro à Rádio Nacional, como citado em Agência de Informações do Paraguai.
O Senado, a Polícia e o Ministério Público realizaram na quinta-feira uma batida e a prisão de cinco integrantes do Comando Vermelho. Também confiscaram uma grande quantidade de armas pesadas e um caderno com um esboço das instalações da Associação Especializada de Polícia.
De acordo com relatórios de inteligência, a facção criminosa brasileira tinha planejado atacar a sede policial neste fim de semana para resgatar Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, chefe do Comando Vermelho, que foi preso no fim do ano passado em uma operação em Assunção.
"Sem dúvida eles estavam trazendo as armas pouco a pouco, em alguns casos até desarmados, e estavam se instalando. Eles planejavam instalar vários abrigos na capital e no Departamento Central, preparando já o voo subsequente", acrescentou o ministro.
Guizzio observou que a partir da quantidade de rádios do tipo walkie-talkie apreendidos entre 20 e 25 criminosos foram para tomar parte na tentativa de resgate.
Por fim, o líder ressaltou que nos últimos tempos o governo gerou resultados positivos no combate às organizações criminosas.
O Comando Vermelho é o mais antigo grupo criminoso do Brasil, já que existe desde 1969 e é dedicado principalmente ao narcotráfico. Sua base no Rio de Janeiro, mas tem presença em outras partes do Brasil e também opera no Paraguai e na Bolívia. Atualmente, o grupo possui cerca de 50.000 combatentes ativos.